Eu, futebol: Polêmico ou democrático?
Crônica/Brasileirão/reclamações
O que interessa a Nelson Rodrigues no futebol nunca é o esporte em si. O estádio, os jogadores e a multidão não passam de um grande cenário, um pano de fundo para o que realmente o futebol representa na visão do autor, uma partida de futebol: a metáfora da batalha vital de paixões e de tragédias que move a existência humana. Isto pode ser observado no seguinte trecho da coluna À sombra das chuteiras imortais: Sempre digo (diz Nelson), nas minhas crônicas, que a arbitragem normal e honesta confere às partidas um tédio profundo, uma mediocridade irremediável. Só o juiz “gatuno”, o juiz “larápio” dá ao futebol uma dimensão nova e, se me permitem shakespeariana. O espetáculo deixa de se resolver em termos especificamente técnicos, táticos e esportivos. Passa a ter uma grandeza específica e terrível. Eis a verdade: – O juiz ladrão revolve, no time prejudicado e sua respectiva torcida, esse fundo de crueldade, de insânia, de ódio que existe adormecido, no mais íntegro dos seres. O mínimo que nos ocorre é beber-lhe o sangue. Fonte: Crônicas de futebol
Trago isso a tona por que vejo um cenário armado no campeonato brasileiro deste ano. De um lado o Corinthians reclamando da arbitragem de penaltys mal marcados contra o mesmo, de outro lado o Flamengo reclamando da arbitragem de que sua agremiação é a única que não teve nenhum penalty marcado a seu favor. Ora “bolas” que “choradeira” desses paulistas e desses cariocas, faça o meu favor. Vamos nos recordar de algumas ajudinhas que esses times já tiveram da arbitragem em campeonatos passados?
1) Portuguesa 2x2 Corinthians, paulista de 98 (semi-final): O zagueiro César, da Portuguesa, interceptou uma bola com o peito em sua grande área, mas o juizão Castrilli viu toque de mão e marcou pênalti. Gol! O Corinthians, que jogava pelo empate, foi à final. 2) Grêmio 0x1 Flamengo, brasileiro de 82 (final): O tricolor gaúcho buscava o gol do empate — e do título — quando o centroavante Baltazar cabeceou no alto do gol flamenguista. Para impedir o tento, o rubro-negro Andrade meteu a mão na bola. Penalty? Não para o juizão Oscar Scolfaro, que mandou o jogo seguir dizendo que o toque foi do goleiro Raul. Mas, como se vê na imagem, o arqueiro Raul estava caído na hora do lance. 3) Corinthians 1x1 Internacional, brasileiro de 2005: Aos 28 minutos da etapa final, o lance polêmico do jogo. O meia-atacante Tinga sofreu penalty do goleiro Fábio Costa. O árbitro Márcio Rezende de Freitas não marcou a infração e ainda expulsou o atleta por interpretar que foi simulação. E Tinga havia acabado de receber o cartão amarelo numa falta feita no Corinthiano Rosinei. O lance é irretocável. A falta existiu e Tinga pagou um certo preço pela sua fama de cai-cai, mas que em nada tira o direito do Internacional em reclamar. Ao rever o lance pela Televisão o árbitro Marcio Rezende de Freitas reconsiderou sua primeira impressão e confessou o erro. Adiantou alguma coisa? –O Corinthians sagrou-se campeão. Casos do futebol. Então, Tite e Luxemburgo, parem de chorar, por favor, o árbitro é humano, tem seus acertos e erros e enquanto existir futebol, ele será um protagonista e não um coadjuvante no futebol seja aqui no Brasil ou na Europa/Ásia, tão importante quanto os próprios jogadores. Resta aos treinadores, que ganham muito bem para fazerem seus trabalhos, diga-se de passagem, treinar muito e treinar para que a sua equipe esteja preparada para possíveis situações de “vacilos”, para não dizer, “roubo”, dos árbitros para uma ou outra equipe.
Ex-alunos da Escolinha de Futsal GBB são destaques no Juventude
Vinicius Marion, 15 anos, esta integrado ao grupo principal da Categoria Sub-15 do Juventude e já atuou contra o Ipiranga de Sarandi semana passada, jogo em que o Juventude venceu em Sarandi por 7x0. Outro que saiu do GBB Futsal foi o Mathias, o menino esta em São Paulo com a Categoria Sub-13 do Juventude disputando a Copa Volkswagem Junior Masters, e já enfrentou o Grêmio Barueri, Atlético Primavera-SP e São José-SP, e se passar das oitavas de final poderá enfrentar o Santos ou Corinthians que estão na outra chave, que privilégio estão tendo os meninos, parabéns meninos, vocês merecem.
Segunda etapa de adaptação
Neste dia 22 de novembro viajaremos a Caxias do Sul, onde levaremos os meninos Cristian Canabarro (10), Augusto Guse (10), Marcos Augusto Dickel (9) e Marco Antonio Brigo (9) anos, que estão em processo de adaptação ao clube profissional. Mês passado conforme divulgamos nesta coluna, esses meninos já estiveram em Caxias, onde passaram nos testes técnicos/táticos do Esporte Clube Juventude. Esses meninos são gratas revelações da Escolinha de Futsal GBB e com certeza estão no caminho certo para serem futuramente jogadores de futebol. Hoje ainda é precoce, porém, segundo meu conhecimento e do Professor Jonas (21 anos de Juventude), esses meninos são “diferenciados” e se continuarem a gostar do futebol como estão mostrando no momento, passarão de promessas a realidade. De outro modo, agradecemos o apoio que estamos tendo das Prefeituras de Tenente Portela e Derrubadas, para que possamos mostrar tais talentos Rio Grande a fora. Obrigado mesmo, e parabéns pela iniciativa. Podem ter certeza que isso é manifestação de crescimento para tais municípios, socio-cultural, educacional e esportivamente falando. Bom final de semana a todos os leitores.
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